domingo, 30 de outubro de 2011

Dia 4 - Fugindo

Quando o santo bate é mais forte que a bagagem de mágoa que se tem nos ombros. Bate e pronto. Entrega-se como se nunca tivesse sentido dor, como se passado não existisse.

A intensidade é o que nos faz mais sensíveis ao toque, às palavras gentis, à beleza. E caímos. Arrebatados caímos sem ver. Quanto notamos, passamos dos limites terrestres e entramos no mármore do inferno. E nos deixamos lá, até que uma nova manhã se abra e o ciclo recomece.

Alcancei uma única solução quanto a isso.
Deixo-me queimar.

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