sábado, 27 de dezembro de 2008

Sou...

Sou.
Apenas.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Começo de ano.


Meu fim é o início.
O início de um belo tempo. Ao menos sei que, sozinha, não sigo mais. Eu vou, vou sim. Posso não voltar. Mas alguém vai comigo, disso tenho certeza. Agradeço a Deus pela dádiva de ter alguém ao meu lado quando eu for embora. Vou embora, tão rápido passarão esses seis meses. Mas vou ter companhia. Uma companhia que me aguardará em casa, talvez um pequeno apartamento bem mobiliado num bairro tranquilo, na cidade mais difícil de se locomover. Quero o simples, mas não quero o só.
Esse é meu novo início.
Solto lágrimas muitíssimo cansadas agora, que se esparramam soltas pela blusa branca suada de um dia tenso. As doces caem de alívio por saberem que vão ter um ombro pra cair. As azedas caem por saber que o que me faz completamente humana não vai estar presente. Pelo menos, não tão presente quanto atualmente.

Esse é o meu novo início.
O que dói começa agora, me disseram. Mas é errado pensar que vida é dor, e estou vivendo. Começando a viver num mundo complicado, desinibido e completamente surpreendente. Mas vivendo, cometendo meus pecados, alimentando meus vícios e sabendo que todos (pecados e vícios) são meu suporte, porque ao contrário do que pensam, pecados e vícios podem sim ser coisas muito boas. Meus vícios são as pessoas que me rodeiam, os livros que me lêem, o suco que me banha a alma quando gelado. Meus pecados, únicos e puramente básicos: amar e teimar. Não é o que dói. É o que me faz sentir inteira, humano inteligente, complexo, construído para ter as mais emboladas sensações: saber que tenho a grande oportunidade de começar de novo. Esse é meu novo início.

O dia 31 de dezembro não vai significar a chegada de um ano lindo, cheio de trabalho, riqueza, dor, mudanças. Vai significar a fechadura. A fechadura do que passou que não quero que reviva. O dia 31 de dezembro significará a peneira dos meus momentos. Passará o que aconteceu de melhor, e permanecerá. Observação avulsa, mas pertinente: permanecer é a palavra mais bela que já se inventou na vida. A partir daí, só tenho a agradecer.
É o meu novo início. O que passou e que se inclui na farinha que seguirá para meu novo início é o amor que me encontrou no início do ano, quando menos queria amar. Agradeço a Deus. Agradeço por ter tanta paixão, tanto bem-querer, tanto carinho e pensamentos ternos que não conseguem parar de me rondar, agradeço pela pessoa fantástica que tem me transformado todos os dias em alguém infinitamente melhor, agradeço pela paciência e pelo suporte, agradeço pelos sorriso e pela gaça, agradeço pela luz e pela sabedoria natural, agradeço. Agradeço pela minha mãe, que se revelou a mulher mais sábia do universo quando me deixou ler os seus escritos; quando deixou que o mundo lesse. Agradeço pela minha família que ainda se reúne e que permanece unida; a minha família foi e continua sendo a base da minha vida inteira. Agradeço pelo meu pai, humilde, bobo, fascinado pelas filhas, positivo, realmente feliz e ponto! Agradeço pelo conhecimento que reuni duranto o ano, que foi o bastante para me levar ao próximo passo da minha formação: é preciso começar de novo, do zero, e ir até o fim. Agradeço por todas as escolhas erradas, e por todos os meus erros que com certeza estão na farinha que me seguirá ao meu início: sim, me seguirão, porque tirei lições imensas que colocarei em prática em breve. Agradeço pela minha cadelinha gorda e enorme sempre louca, mas completamente carinhosa; ela é puro amor, do focinho às patas. Agradeço pelos meus amigos, os presentes e os ausentes, os profundos e os mais profundos ainda, porque não existem amigos superficiais. Isso não existe em mim. Agradeço pelo meu super-teto, pelo meu super-lar, pelo meu super-carro, pelo meu super-cobertor, minha mega-cama, minha bela vida material, que me traz todo o conforto necessário. Agradeço por ter até mais do que preciso. Agradeço pelas roupas, pelos vídeos, CD's, agradeço pelo Apolo, meu computador guerreiro. Agradeço pelas pessoas que entraram na minha vida. Agradeço pelo meu dom, agradeço pela minha força.
Agradeço pela minha força porque foi tudo para mim esse ano. Sou forte sim, mesmo desistindo para poder fazer outras escolhas. Fui forte, para permanecer ao lado de quem gosto. É um tremendo esforço pra mim cultivar amor, e, no entanto, agora, exatamente agora, sou completamente feita dele. Sou amor, vida e tentativa. Fui forte para ouvir, para tentar entender. Fui forte para continuar lidando com as pessoas da melhor forma possível. Fui forte para não desistir delas. Fui forte para não desistir de mim mesma e do que está cravado em mim. Fui forte para não deixar tudo pra trás. Fui forte para não ir embora sem documento e sem sapato para onde não entra nenhuma das duas coisas. Agradeço pela força que brotou das pessoas que me acompanharam e que me seguraram. Hoje, exatamente hoje, elas sabem quem são. Sabem, porque estiveram do meu lado quando eu mais esperneei. Sabem quem são, porque me mostraram o caminho correto, porque iluminaram o caminho do meu coração. Fizeram reviravoltas na minha vida e desenharam um sorriso verdadeiro no meu rosto, que se seguirá sem vacilo daqui em diante. Agradeço por tudo, pela minha vida saudável e pelos meus inimigos. Agradeço pelos meus amores, os passados e os atuais. Agradeço por todos os que passaram na minha vida, pelos que rasgaram minha pele e deixaram cicatriz, pelos que me deixaram em pedacinhos difíceis de achar para colar de volta. Agradeço pelos ensinamentos e por estar um ano mais sábia e mais experiente mesmo que isso não signifique absolutamente nada. Agradeço por poder ver, sentir, tocar, cheirar, escrever, pensar, imaginar, tresloucar. Agradeço a Deus por Ele mesmo e agradeço por Ele continuar na minha vida, no meu quotidiano, seguindo ao meu lado, presente em todos os momentos.
E permaneçam. Permaneçam, permaneçam, permaneçam.
Como eu permaneci; como eu permaneço.
Não quero um 2009 feliz. Quero uma VIDA INTEIRA feliz, que apenas começa em 2009, com os vestígios da farinha muito bem tempeirada e peneirada da minha vida inteira que passou e que está ficando para trás. Levo comigo tudo que foi bom, e levo comigo todas as lições. Também levo comigo as pessoas, não as deixo para trás nem que me paguem. Uma vida nova de esperança, é o que quero, é o que desejo para os que de bem existem na face dessa terrinha. Uma vida nova de muito rosa, de muito cheiro, de muito susto bom, de muito riso e semblantes coloridos. Uma vida nova de muito sol, muita chuva, muito vento, muito verde. Vida nova de muita paz, muita redenção, muita lição, muito aprendizado. Uma vida nova de amor. Amor verdadeiro, daquele que não sai não importa o quanto você esfregue a bucha em cima. Amor, amor, amor, que não se ressente, que não é egoísta, que não machuca. Amor que ama, que cuida, que crê. Uma vida nova de perdão. Uma vida nova da minha fé inabalável. Uma vida nova da minha força bruta.
Que venham todos esses anos pesados pra burro.
Porque ainda quero muita bagagem nas minhas costas.
Porque ainda quero amar até secar a última gota de sangue em mim.
Porque ainda quero viver além da conta para dizer aos meus tataranetos na cadeira de balanço: "permaneçam e sigam de braços abertos por esse mundaréu de coisa boa que começa a partir da porta, porque o mundo precisa de vocês, lutadores".

Reiniciando... (9 dias e contando).
Para começar, abro a minha cortina e deixo o sol entrar devagarinho, me aquecendo aos poucos, me cegando momentaneamente, me dando o gostinho de começar de novo.
E começar bem: definitivamente feliz.

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É sempre assim. Um ônibus, a cadeira ao lado cheia de um amontoado de nada, e os olhos na janela. Eu, disléxica. Passando mato, trovão, placa e cachaça. Eu, mais disléxica ainda.

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Como (quase) sempre.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Não.

Não, não, não. Tudo o que disseram sobre o abraço (sobre qualquer abraço!) não faz o menor sentido pra mim. Não faz. E disseram que abraço, um abraço morno quando se está triste, pode ser bom. Mas isso ainda não faz sentido. Não faz o menor sentido! Não é um abraço morno que conforta. Não é um abraço quente, não é um abraço sincero. Não é um abraço desconhecido, não é o abraço que aperta forte. Não é o abraço que chora junto, não é o abraço que se abre ao primeiro sinal de tristeza.

Tudo o que disseram sobre o abraço (sobre qualquer abraço!), pra mim, não faz o menor sentido.

Não é o abraço. Não é esse abraço, que vem de um lugar que nunca foi visto, que pacifica. Não é! Nunca foi. Não é abraço gelado, desonesto. Não é esse, tampouco. Não é o abraço pequeno, não é o grande, não é o fraco. Não é o simples, modesto, rico, impulsivo. Não é. Não é esse o abraço que conforta. Não é!

Não, não é o abraço de parentes distantes, não é o abraço raro. Também não é esse.

Abraço é bom. Todos são, admito. Mas o que disseram sobre o abraço, aquele abraço qualquer, de qualquer um, que é capaz de confortar, é pura balela. Balela, mentira, falso-testemunho. Não é esse abraço que funciona pra mim. Não é o que vem da noite, não é o que vem de longe, não é o que vem puro. Não é o que vem da cabeça de quem oferece o abraço. Não é esse!

O que conforta é o que cabe em mim. E o que cabe em mim pode ser frio, comovente, molhado. O que cabe em mim pode ser seco, muito quente, suando. Pode ser aquele que segue depois de comer o úlitmo pedaço da pizza, pode ser aquele que vem logo antes do suco. O que cabe é aquele de todos os dias, mesmo diferente a cada toque. O que cabe é o abraço conhecido, presente, sempre do mesmo tamanho. O meu tamanho. O que serve é o abraço moreno. O abraço alto. O abraço macio. Pode ser de qualquer jeito, por vir a qualquer momento, mas tem que ser esse. O abraço que mede o ombro, a cintura, o pescoço. Que abrange tudo por dentro, a retina, as veias. O abraço que promete, o abraço que cumpre, o abraço que permanece. Sempre. Que está ali, mesmo sem abraçar. É o abraço que gruda e não quer sair, o abraço andando pela avenida paulista ou pelo baile de casamento. É aquele que enxe o saco pra vencer, aquele que insiste até virar puro amor. É esse, o abraço que acabo sentindo sem existir, o abraço que sinto antes de dormir. O abraço que pede retorno sem precisar abrir a boca. O abraço que retorna com o maior prazer. O abraço que me faz importante, que me tem com vontade. O abraço que vai voltando, que volta indo, que fica. Que continua, que nasce com lágrima, morre com o sorriso, que sorri quando acaba, que acaba quando cansa. O abraço que fica, que fica, fica... e fica mais um pouco porque não consegue parar de se enrolar, que não sabe como largar. Aquele que larga sem querer mas volta pra se acalmar.

Cabe em mim. E cabe tanto, tão rente e tão certo, tão fechado, que acaba se perdendo.
De tanto se perder, já virou eu. E o meu abraço já virou o outro. No fim, nunca houve abraço. Nunca houve resposta, nunca houve sofrimento, nunca houve nada. O que houve (e o que se ouve) foi a respiração calma, os olhos fechados, o quarto quieto, a mente funcionando apenas no inconsciente, a noite mergulhada bem fundo no silêncio...

Existe, sim.
E é meu.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

"Das coisas que eu não entendo,
você é a que eu gosto mais."

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

L.

É só o que sai de mim.
É só o que sai de mim.
É só o que sai de mim.

E o tempo começa se descascando.
Aos poucos ficando cego.
E tudo são flores, quentes, murchas, marrons.

A mão coça pra percorrer o teclado rapidamente.
A cabeça pena nos pensamentos-esperança-vã.
Porque continuo a esperar, continuo a me decepcionar.
Dia após dia. Minuto após minuto. Palavra após sentença.

E a pele começa se desgastando.
Aos poucos ficando lerda.
E tudo são folhas, frias, duras, barulhão.

O pé chuta pra permanecer livre do que é dormente.
A barriga grita no bolo-alimentar-exagerado.
Porque continuo a agitar, continuo a rebocar.
Lágrima após lágrima. Fala após piscadela. Luz após fogo.

E a mente começa se debulhando.
Aos poucos ficando flácida.
E tudo são descasos, chatos, tolos, turbilhão.

O cotovelo fere a tábua pra provar que no corpo é existente.
As costas revelam sentidos fantásticos do que pode ser uma cosquinha de mosquito.
Porque continuo a levantar, continuo a aceitar.
Mentira após texto. Xingamento após carinho. Receita após comida.

E o rosto começa se achatando.
Aos poucos ficando inerte.
E tudo são ares, fantasmas, inexistências, desistências, convivência, paciência, penitência, pertinência, macilenta conveniência.







Amor.

Eu também te amo.

Eu também te amo.

Conversa Fiada

– Ah!! Sei não!! Tô aqui longe, coisa que fiz vez ou outra, tentando me acostumar com a falta de você. Acostumo não, tá provado porque muito tentei, em vão. Tô aqui, distante, vendo outros céus e outras serras, sei que parecidos com os que vc tb vê mas mais longe. Tentei, viver longe de seu abraço, de seu brilho, de seu calor. Tentei, mas... a saudade é por demais forte ainda; tô pronta não, então, mais uma vez, tenho que voltar... me espera...
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Fantástica mãe,
Fantástica sim. E amanda. Muito amada.
Escrevi esse texto num papelzinho azul na madrugada de segunda para terça, enquanto baixava alguns CD's na internet e depois de ler o seu texto sobre os flamboyants. Agora, gostaria que vc soubesse o que pensei enquanto ainda está longe.
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Fiquei te esperando [e ainda espero], mas você não chegou de madrugada. Às vezes me alivia pensar que você não enfrentou esse mundaréu de estrada à noite, mas a saudade começou a apertar forte.

Não dá pra andar pelas largas calçadas, de Brasília, cheias de flores sem pensar em você. Não dá pra ler os seus flamboyants sem derramar uma poça razoável de lágrimas. É tempo de flores...

Pode não parecer, mas a todo minuto penso em você. E no quanto gostaria de ver sua felicidade restaurada e firme. Para mim, é preciso que você diga o que pena, o que sente. Minhas adivinhações são falhas. Não sou como outras pessoas. Preciso dizer e ser ouvida, preciso escutar enquanto os outros falam. Preciso ouvir para entender. É que eu também virei meio pedra e minha percepção do mundo fora de mim começou a dar tilt. Também virei meio pedra, apesar de ainda me derreter por completo pelas pequenas amostras da sua alma extraordinária.

Para mim, é difícil te alcançar. E juro que não é falta de amor. Você sabe que não é. Às vezes acho que pode ser amor demais, mas o amor bom, puro, nunca é demais, nunca pode chegar a ser inadequado. Pra mim, todo amor é válido. Mas não é esse o caso. O caso é que tenho dificuldade em alcançar as ações das pessoas e o significado dessas atitudes. Tenho dificuldade em manter os laços no nível em que deve estar. Tenho dificuldade pra me relacionar profundamente. Porque virei meio pedra também. Meu amor é do tipo obscuro, escondido. Porque virei meio pedra também. Também fiquei em pedacinhos e ainda hoje vago à procura dos lugares por onde andei tentando reuni-los. Às vezes procuro as compensações, mesmo sabendo que compensações não funcionam, e acabo me quebrando mais um pouquinho outra vez.

Acho difícil pra caramba amar.
Mas é incrível a força que você me traz quando bota pra fora o seu fascínio, o seu dom, as suas obras, o seu jeito de levar a vida. Você me faz querer agarrar a minha própria vida e a de outras pessoas com unhas e dentes, até que essas vidas se convençam a se estabilizar. É fascinante ler o que sai de você. É também fantástico passar o olho linha após linha sem querer parar. E aos pouquinhos você vai me colando.

VOCÊ é uma mulher EXTRAORDINÁRIA. Nem por um segundo deixa de lutar, de acreditar, de amar.

Tento me guiar pela sua teimosia sempre correta. E eu sigo te rondando, esperando você me chamar pra dizer que me ama.

Fantástica mãe, mulher.
Fantástica.

Tenho muito orgulho de ser sua filha. Tenho muito orgulho em poder te amar de um jeito tão forte assim. E sempre será uma honra poder comentar seus trabalhos fantásticos. Seu jeito de escrever me tira o fôlego, me deixa sem o que dizer. Te disseram que tem lugar para todos, mas você não é só mais uma. Você não é medíocre, com trabalhos medíocres. Você é maravilhosa, com trabalhos emocionantes. Um ser humano completo.

O meu conselho de ex-adolescente-quase-adulta é que você siga o seu coração. E escreva. Até doer, até esvaziar, até murchar. Escreva, porque as lágrimas que eu derramo não caem por coisa pouca e você tem extrema facilidade em derrubá-las de mim. Você as derrama, lágrimas boas, lágrimas doces. Escreva. Até ser incapaz de produzir. Porque você tem toneladas de coisas lindas dentro de você. E eu quero vê-las escritas, dentro de um livro cheio de páginas cheirando a novas.

Porque vale a pena cada palavra que sai da sua cabeça, da sua mão, dos seus braços.

Vale a pena cada pedacinho perdido de coração pelas estradas da vida que passou como um tornado por nós.

E eu te amo até o chão em roda.

ATÉ O CHÃO EM RODA...

"Meu cálice transborda"- e continuo te esperando.
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– Tá vendo porque fico roxa de saudade? É por causa de que vc não é coisa pouca, coisa vã, coisa vazia. Tenho saudade desse universo infinito que se abre, expande, se espalha, avança, alcança. Tenho saudade porque tira o pó das dúvidas, arrasta o que está imóvel, arranha a divindade; eis porque tenho saudade. Você é a prova de que o ser humano pode sempre, eternamente, se superar...
Tô indo... com a garganta muda, o coração em desalinho e a cara marcada de choro... sem falar no soluço amarrotado... tô indo. e... obrigada. Obrigada por ser a minha redenção.

Mamãe
Daqui de Minas.
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– Eu te vejo vindo por cima das montanhas...
Esperando, esperando, esperando...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

L.



Assim, tudo é novo.
É como estar no meio do fogo.










E já minha pele começa a queimar...