sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dia 3 - Correndo.

Três horas no trânsito e o calor dessa cidade permanecendo mesmo à noite. Suando pelos viadutos e faróis, procurava o de sempre: um espaço preenchido. Cheguei quando tudo havia terminado e sobravam apenas as pessoas sorrindo para as vitrines, livros, outras pessoas.

Quente, quente demais. Das vitrines do shopping passamos às mesas e milkshakes tamanho P, hambúrgueres sem o molho prometido e voltas e mais voltas sem sentido, até concluir uma conversa sobre ir para outro lugar. Eu queria muito tomar alguma coisa mais gelada que um milkshake tamanho P.

Barxaréu, o nome do simpático barzinho de esquina em uma das vilas que sempre confundo umas com as outras. Madalena, Mariana, Guilhermina, vilas. Também não sei ao certo em que ponto cardeal a vila se agitava numa das ruas cheia de outros bares. Bom foi sentar e tomar gelado. Depois de muita conversa e horas passando rápido demais, a hora de voltar pra casa chega. Ainda me admiro, todos os dias, com a beleza de todos os tipos de cenários daqui.

Abraço, beijo, abraço e casa. Acabo me esquecendo dos dias e das palavras em gerúndio que deveria colocar por aqui como título de um próximo texto e me deixo descansar até o dia seguinte de tarde. Tarde demais.

Corri e tentei preencher o que faltava em mais um dia de caminhada. Hoje são outros planos, outras vidas, outras corridas. Me encontro no estado em que todas as palavras parecem vãs. A única coisa que faz algum sentido para mim agora é dizer que estou indo. Para onde e em qual velocidade, eu não sei. Mas estou. E não vou parar.

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