terça-feira, 26 de junho de 2012

Quando as olheiras confirmam...

... o que tudo em mim quer gritar.

Aí você se entorta para um lado, se entorta para o outro e decide acabar o semestre antes que ele termine. Socar o teclado é o hábito mais saudável que você tem e se contorcer de dores em todos os músculos do corpo virou uma tarefa mental apenas. Tudo dói, mas você não pode reclamar. Tem pessoas olhando e julgando e não que isso faça alguma diferença, mas é que a vida do lado de fora não é a minha casa e meus limites vão até onde o espaço dos outros começa.

As olheiras confirmam o que tudo em mim quer calar.

Aí eu fico quieta de um lado, e balanço a cabeça em confirmação do outro e respondo um sim querendo dizer não de um outro lado e todos os lados se completam de caos. E não que alguma coisa vá mudar no mundo porque eu escrevo, mas o ego é o que faz parte deste lugar. É aqui que posso pensar em mim, desistir de mim ou lutar por mim. Sinto que não vivo só por mim e aqui sou só eu. Mesmo, e daí?

As olheiras, voltando. Nem passo maquiagem que á pra não estragar a beleza de me esforçar tanto. Mas agora chegou a hora de dar um basta. E, por que não, seguir de forma diferente.

Outro coração partido, aliás, o mesmo coração, mas partido de novo, mais um romance que falhou e o show continua. Se no frio ou no calor, no inverno ou no verão, na seca ou nas chuvas incessantes, na garoa... a vida me guia. E se passei por tudo isso, é porque tinha que passar.

Não tenho mais paciência para esperar minha hora chegar. Vou fazer com que ela chegue logo.
E que me sigam os bons, os loucos e os dispostos.
Os opostos não me atraem mais.

Um comentário:

Claudia Bittencourt disse...

Ando assim também.
Espero que nunca desista de você, meu bem. Coragem nunca te faltou.


Beijos. Amo.