quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mato.

Matei meu dedo hoje. Tudo porque ele não parava de pensar. Nesse caso, mato mesmo. Dedo não pensa, age. Dedo não se recolhe, aponta. Dedo não quebra, torna a se abrir, se desconjuntando e se conjuntando à medida que a cabeça de verdade começa a pesar. Não. Pensar. Ah, ok. Pesar também, vai.


Pensar dói! E o pensamento pensou que deveria parar de pensar nisso e acabou pensando mais e pesou. Deu muito mais de uma tonelada. Aliás, nem deu pra quebrar. O número é muito maior do que a balança digital é capaz de medir. Numa balança de ponteiro, os ponteiros desistem no meio do caminho cansados de contar.


Sério, agora.

Larguei os dedos pra trás e resolvi mexer as coisas com a mente.
Dedos, pra que te quero.

Correram direto para o banheiro, enfiaram-se no vaso e deram descarga uns nos outros.
Adoram nadar, olha que maravilha.

Sério, agora, Mirandinha.


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Conta comigo?
Claro, irmão.


Sou todo ouvidos.
Mas, se precisar de dedos, esqueça-os!
Não sei onde foram parar.

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