Caímos.
O porto era o foco do remo, mas a esta altura o remo boiava pela água cheia de nervosismo incontrolável.
Era o vento dizendo como as coisas seriam dali para frente.
Descobri o significado da luta, mãe, dizia a pequena.
E logo se perdia nos devaneios infantis do ser ou não ser eis a questão.
Aos oito colocou a cruz nos ombros sem antes pesar.
Aos doze levantou a cruz com orgulho.
Aos quinze o vento soprava forte, a tempestade chegando.
Aos dezoito, a cruz ruíra, o tempo perdia sentido, a vida era carregada pelo suspiro cansado.
Quase vinte agora, mãe, dizia a grande.
E a mãe calada. O pai calado, a cadela resmungando.
O remédio na lata, o violão na parede, os lápis de cor novinhos em desordem pela mesa.
A caderneta de anotações anotada, desenhada, rabiscada, pesada .
O cabelo desgrenhado, o celular em silêncio, a casca a se soltar.
Mãe, me arrependa.
Pai, me repreenda.
Eu, me senta, me levanta, me cobre, me perca, me sele, me lace e me venda.
Já de manhã o sol me cega.
Já de noite o sol me nega.
Já de sempre o sol me espera.
Sozinho.
O porto era o foco do remo, mas a esta altura o remo boiava pela água cheia de nervosismo incontrolável.
Era o vento dizendo como as coisas seriam dali para frente.
Descobri o significado da luta, mãe, dizia a pequena.
E logo se perdia nos devaneios infantis do ser ou não ser eis a questão.
Aos oito colocou a cruz nos ombros sem antes pesar.
Aos doze levantou a cruz com orgulho.
Aos quinze o vento soprava forte, a tempestade chegando.
Aos dezoito, a cruz ruíra, o tempo perdia sentido, a vida era carregada pelo suspiro cansado.
Quase vinte agora, mãe, dizia a grande.
E a mãe calada. O pai calado, a cadela resmungando.
O remédio na lata, o violão na parede, os lápis de cor novinhos em desordem pela mesa.
A caderneta de anotações anotada, desenhada, rabiscada, pesada .
O cabelo desgrenhado, o celular em silêncio, a casca a se soltar.
Mãe, me arrependa.
Pai, me repreenda.
Eu, me senta, me levanta, me cobre, me perca, me sele, me lace e me venda.
Já de manhã o sol me cega.
Já de noite o sol me nega.
Já de sempre o sol me espera.
Sozinho.
Um comentário:
Texto foda.
E você é demais, meu bem.
Never forget.
=******
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