Doces lembranças serão as lembranças mais arrasadoras. Até que o que tem dentro esteja resolvido e em paz. Foram muitas, as doces e crocantes e surpreendentes memórias. Desde pequenas promessas furtivas aos choros em vão, com pitadas de sorrisos de lado. Troquei cartas, abracei sob o sereno em frente ao lago, fui perfeita para alguém em algum momento - em muitos momentos - e soube disso. Nunca traí a confiança de alguém, segui o caminho do bem. E muitos tapas levei por isso.
Só hoje, quando lembro das mil borboletas, do nervosismo diante de outra pessoa, da falta de ar e da euforia histérica é que dou valor a minha paz. A paz de agora, no sentido literal. É quando dou valor ao monótono, ao certo, ao latente. É quando o latejante e intenso se torna fútil, quase indesejável, quase infantil. O que sobra, ah, o que sobra... os defeitos e a rotina, deliciosos em sua fase mais imcompreendida. Porque os desejos de agora são preguiçosos... deitar sobre uma cama desarrumada, aproveitar o silêncio, ficar no escuro, ver um filme, e respirar sem ter nenhum objetivo, nem mesmo o de sobreviver. Só respirar.
Escrevo rápido para aproveitar esta hora de humor incomparável e paciência. Escrevo de uma vez para registrar e marcar o dia em que aprendi que lembranças são apenas lembranças... gostosas em suas diversas formas, mas sempre lembranças: nunca o desejo de voltar atrás. Estou bem agora, um pouco confusa por dentro, mas estou bem. A impaciência tem cedido às minhas investidas irresistíveis. Meu espírito se aquietou dentro do corpo satisfeito. A sede pelo intenso passou. A paixão, o fogo, o errado transformaram-se em força invencível. É, sou quase um super herói agora. O meu próprio herói, o meu próprio lar.
Não tenho como saber, há tanto a viver e sentir que não sei ao certo.
Mas acho que é amor.
Pela primeira vez, amor.
Estou segura em mim.
Não tenho limites.
E, mesmo segura, ainda jogo com todas as cartas que tenho.
Eu pulo.
Satisfeita em cair sempre de mim para mim.
Por mim.
Só hoje, quando lembro das mil borboletas, do nervosismo diante de outra pessoa, da falta de ar e da euforia histérica é que dou valor a minha paz. A paz de agora, no sentido literal. É quando dou valor ao monótono, ao certo, ao latente. É quando o latejante e intenso se torna fútil, quase indesejável, quase infantil. O que sobra, ah, o que sobra... os defeitos e a rotina, deliciosos em sua fase mais imcompreendida. Porque os desejos de agora são preguiçosos... deitar sobre uma cama desarrumada, aproveitar o silêncio, ficar no escuro, ver um filme, e respirar sem ter nenhum objetivo, nem mesmo o de sobreviver. Só respirar.
Escrevo rápido para aproveitar esta hora de humor incomparável e paciência. Escrevo de uma vez para registrar e marcar o dia em que aprendi que lembranças são apenas lembranças... gostosas em suas diversas formas, mas sempre lembranças: nunca o desejo de voltar atrás. Estou bem agora, um pouco confusa por dentro, mas estou bem. A impaciência tem cedido às minhas investidas irresistíveis. Meu espírito se aquietou dentro do corpo satisfeito. A sede pelo intenso passou. A paixão, o fogo, o errado transformaram-se em força invencível. É, sou quase um super herói agora. O meu próprio herói, o meu próprio lar.
Não tenho como saber, há tanto a viver e sentir que não sei ao certo.
Mas acho que é amor.
Pela primeira vez, amor.
Estou segura em mim.
Não tenho limites.
E, mesmo segura, ainda jogo com todas as cartas que tenho.
Eu pulo.
Satisfeita em cair sempre de mim para mim.
Por mim.
3 comentários:
Pela primeira vez, amor...
Muito bom.
Quando a gente tem 16, a gente acha que amar é sofrer.
Depois que o tempo passa, a gente percebe que amor é paz, plenitude. Um sono tranquilo depois de conversas risonhas.
Saudade de escrever com vc... Temos que fazer isso mais vezes...
Beijos, meu bem.
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