quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

30 de Janeiro



Ainda estou cansada. É provável que eu fique cansada até dia 15 de fevereiro.

Não quero escrever nem pensar hoje. Quero curtir a visão do meu quarto, deitar na cama e ser a chuva que cai no terraço bem agora. Aproveitar o silêncio. Aproveitar o próprio cansaço. E que esse cansaço vire preguiça amanhã...

Por falar em amanhã, amanhã é dia de folga!


Amanda Miranda

sábado, 26 de janeiro de 2008

Escutem Lenine, faz bem pra pele!


Tenho trabalhado. Trabalhado muito. De manhã, de tarde e de noite. Dormir tem sido raro e difícil. Eu não sou nenhuma guerreira vicking, mas eu chego lá. Não se alcança o objetivo se não houver esforço; não é isso que sempre dizem? Um clichê válido, até.

Mas além de trabalhar, tenho ficado com raiva. Raiva das pessoas que se dizem melhores do que são. Não digo no sentido de 'ah, eu escrevo fodonamente bem'. Não. Nada disso. Digo no sentido de pessoas para pessoas. Elas não são melhores com as outras, mas se dizem boas. E isso me irrita.

Tem bastante coisa que me irrita. Mas eu quero falar do que eu gosto.
Mas o legal é adivinhar o que os outros gostam...
Por enquanto eu fico sentada no azul, esperando.

"Foi... o amor se foi perdido. Foi tão distraído que nem me avisou. Foi... o amor se foi calado, tão desesperado que me machucou."

Eu não sabia amar.
Não conseguia.
Ainda não consigo, mas isso não significa que eu não consiga daqui a dois segundos.
E que amar não seja uma efemeridade, como sempre achei que fosse. Como sempre vi que era. Passou. Sentou-se e não se moveu mais.

Amanda Miranda

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

monumentando a estrela que passou.
esculpindo o momento que marcou.
ladrilhando a estrada que passou ligeiro sem se despedir.
compensando as perdas dos erros, enfim.

afugentando cada lágrima, cada pesar.
alargando cada fenda da sinceridade.
abrindo todo e qualquer olhar.
sem nada dizer, além da saudade.

por vezes se passam caminhos longos e infindáveis.
daqueles que não têm saída.
daqueles que se percorre até o fim da vida.

descobrindo o pensar. afinando o dizer.
afirmando o dito anteriormente.
somando o que de mal veio para o bem.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Foi o que eu disse agora a pouco no meu fotolog. Prefiro ficar bem no azul do que ficar bem de azul. Não noto o que visto, às vezes. Quero me vestir de ar puro, quero me vestir de água transparente e investir no que vale a pena, no que me faz sentir. É difícil pra mim... essa coisa de sentir. Às vezes acho que andei demais atrás do que não queria. Segui os passos de outras pessoas, acreditando serem delas os meus sonhos. Mas os meus doces sonhos são apenas meus e os caminhos que me pertencem não têm ninguém a minha frente além da minha sombra projetada pela leve luz do sol. Só há uma coisa mais leve do que a luz. O som, que é mais lento, sem deixar de ser tão belo. Ou mais belo. Ou mais vivo.

Eu me alimento de som... e sou capaz de transformar ruído em sintonia.

Amanda Miranda